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Trabalhador que ficou paraplégico após cair de pedreira receberá indenização milionária, decide TRT

Cidade de Imbuia, no Vale do Itajaí, Santa Catarina Prefeitura de Imbuia/Divulgação Um trabalhador que ficou paraplégico após cair de uma pedreira municipa...

Trabalhador que ficou paraplégico após cair de pedreira receberá indenização milionária, decide TRT
Trabalhador que ficou paraplégico após cair de pedreira receberá indenização milionária, decide TRT (Foto: Reprodução)

Cidade de Imbuia, no Vale do Itajaí, Santa Catarina Prefeitura de Imbuia/Divulgação Um trabalhador que ficou paraplégico após cair de uma pedreira municipal de cerca de 30 metros em Imbuia, no Vale do Itajaí, em Santa Catarina, deverá receber R$ 1,2 milhão em indenizações, segundo o Tribunal Regional do Trabalho da 12ª Região (TRT-SC). Ele passou 20 dias em coma. A decisão, segundo o TRT-SC, foi unânime e inclui valores por danos morais, pela redução da capacidade laboral e por gastos assistenciais decorrentes do acidente. Município e empresa responsável foram condenados. Cabe recurso. ✅Clique e siga o canal do g1 SC no WhatsApp O g1 entrou em contato com a empresa e a prefeitura e não havia obtido retorno até a última atualização desta reportagem. O caso ocorreu em agosto de 2023. O homem tinha 26 anos na época e trabalhava como operador de britador, uma máquina de grande porte utilizada em pedreiras para esmagar e fragmentar pedras. Ele precisou passar por um caminho na beira de um penhasco para destravar a correia do britador. O trajeto, conforme o TRT-SC, era usado rotineiramente pelos trabalhadores, mas não tinha grade de proteção. Eles também não usavam cintos de segurança. A empresa contratante alegou que a transferência do trabalhador para a pedreira teria sido decisão exclusiva do município, e que cumpriu todas as obrigações de fornecimento de mão de obra. Já a Prefeitura de Imbuia, por sua vez, defendeu, durante o processo, que a responsabilidade era da empresa contratada, que deveria fornecer treinamento e equipamentos de proteção. A defesa também tentou atribuir “culpa exclusiva ao trabalhador”, sustentando que ele teria escolhido passar por local perigoso. Valor definido A sentença em primeiro grau determinou o pagamento de R$ 1,33 milhão em indenizações por dano moral, perda da capacidade laboral e despesas médicas. A decisão foi mantida em segunda instância pelo Tribunal Regional do Trabalho de Santa Catarina (TRT-SC), que considerou que o procedimento perigoso era conhecido e tolerado pelo município. A empresa e a prefeitura haviam recorrido, mas a 1ª Turma do TRT-SC rejeitou os pedidos e manteve a condenação. Porém, a indenização por dano moral foi reduzida de R$ 500 mil para R$ 300 mil. A relatora considerou a remuneração do trabalhador, pouco menos de R$ 2 mil, e a capacidade econômica das rés, uma empresa de pequeno porte e um município com recursos limitados. Com a atualização dos valores, o total a ser pago ao trabalhador é de R$ 1,24 milhão. LEIA TAMBÉM: Borracheiro morre esmagado por caminhão após motorista não perceber que vítima mexia em veículo VÍDEO: Jovem morre após sofrer reação alérgica durante tomografia com contraste Jovem morre após sofrer reação alérgica durante tomografia com contraste em SC VÍDEOS: mais assistidos do g1 SC nos últimos 7 dias